O assunto em questão, nasceu de uma conversa de bar com um velho conhecido, onde ele afirmava que as empresas como UBER e IFOOD, não pagariam impostos no Brasil.
Desconfiado como todo menino velho, decidi fazer uma busca na Internet, que logo de cara, desmente o tal “mito”, de que a empresa não pagaria impostos.
Segundo a consultoria Public First, a Uber divulgou os números do impacto de suas operações no Brasil, que podem ser resumidos nos seguintes números abaixo:
Entre os períodos de 2014 e 2021, a Uber realizou o total de 6,7 bilhões de viagens e entregas.
No mesmo período , a empresa diz ter repassado aos seus motoristas e entregadores cadastrados R$ 76 bilhões.
Em 2021, a empresa gerou um impacto de R$ 36 bilhões na economia do país, equivalente a 0,4 % do PIB, serviço e indústria saem ganhando indiretamente, só com a permanência da empresa no país.
Em relação aos impostos pagos pela multinacional estadunidense, foi de R$ 4,9 bilhões.
A Uber no período acima citado, tem aproximadamente 1 milhão de motoristas e entregadores.
Ou seja, em 8 anos de operação, a UBER destinou um total de R$ 9.500.000 para cada um dos motoristas, caso este número de 1.000.000 de motoristas e entregadores! É um cálculo simples, regido pela seguinte equação: Total destinado aos motoristas/ Número total de motoristas e entregadores.
É apenas um valor per capita, para termos uma ideia de quanto o Uber proporciona de renda aos seus colaboradores e associados.
A questão daqueles que defendem uma MAIOR taxação ao Uber, reside no fato que os motoristas/entregadores, não teriam seus direitos trabalhistas garantidos, ou seja: não tem férias remuneradas, não tem décimo terceiro, FGTS e INSS.
A loucura do estado obeso e da carta trabalhista brasileira (CLT) que tem como fonte de inspiração, a Carta Del Lavoro, de inspiração Fascista Italiana.
Estamos sempre olhando para um passado superado, em uma era pré-digital onde as relações de trabalho eram baseadas sob a visão do “chão de fábrica”, da separação do lugar de trabalho e lugar de repouso e no controle do tempo dos labutadores.
A visão é sempre a mesma, proteção destes trabalhadores, porém como todo colaborador do Uber ou Ifood sabe: seus ganhos dependerão de quantas horas ele ficará no volante de seu carro.
Quase todos os motoristas e entregadores que conheci, gostavam de trabalhar para estas empresas, todos são unânimes em dizer que a possibilidade de fazerem seu horário de trabalho é o maior atrativo, todos sabem que seus ganhos dependem de uma estratégia que concilie a vida pessoal e a laboral.
Flexibilidade e Independência são os principais motivos para trabalhar com aplicativos, e geralmente, trabalham com mais de um, e também é comum um mesmo trabalhador atender empresas concorrentes.
A UBER paga tributos na esfera Municipal e Federal, sendo assim este “mito” de que ela não paga impostos, não passa de falácia dos adoradores do Leviatã tributário brasileiro, que muito arrecada e pouco ou quase nada devolve para população.
O impacto da UBER é extremamente benéfico ao Brasil, gera renda e ajuda a movimentar a nossa combalida economia.